Tradutor

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

FILMAÇO #01 | Taxi Driver (1976) | SPOILERS


  Escrito por Paul Schrader, dirigido por Martin Scorsese e protagonizado por Robert De Niro, Taxi Driver é até hoje uma das obras mais notáveis e memoráveis dos anos 70. Trata-se de uma das melhores abordagens já feitas no cinema a respeito dos sentimentos humanos negativos (solidão, ódio, isolamento, obsessão) e como as suas consequências podem ser explosivas. Muito mais do que 'uma viagem através da mente de um louco', Taxi Driver é uma história centrada em diversos aspectos da condição humana, mostrando que todos nós temos um pouco de Travis Bickle.

Caso você ainda não tenha assistido a este clássico de Martin Scorsese, recomendo que primeiro assista e depois volte nesta postagem.

  Acontecimentos do filme comentados:

  O filme é centrado em Travis Bickle, um homem atormentado e veterano da Guerra do Vietnã, que sofre de insônia e por isso vaga durante a noite pelas ruas corruptas, sujas e repugnantes de Nova Iorque - e é assim que o filme se inicia, com uma montagem magnifica entre o olhar paranoico do personagem enquanto observa o ambiente e o que ele vê, a cidade, porém não nítida e sim escura e turva, com algumas luzes coloridas acesas, sendo uma metáfora perfeita para a forma como Travis vê as coisas: sem sentido, turvas.
  Travis então decide ocupar-se, buscar um sentido para a sua vida, o que o leva a conseguir um emprego como taxista, também na intenção de dar um fim às suas crises de insônia. Segundo ele mesmo, trabalha em qualquer hora, qualquer lugar.
Travis em seu táxi. Há uma metáfora referente ao isolamento
de Travis da sociedade nestas cenas, que é representada pelo vidro
que separa o taxista do passageiro. Travis também não olha para
seus passageiros diretamente, mas sim através do retrovisor.
  Em seu diário e em narração, o taxista relata suas experiências e seus dramas pessoais; embora trabalhe seis dias por semana e até 14 horas por dia, as suas crises de insônia não vão embora, e ele se expõe cada vez mais ao lado podre da cidade durante as suas corridas - e sua repulsa pela sociedade só aumenta.
  Em uma de suas contestações sobre sua própria existência, decide que 'deveria ser como os outros', e é aí que somos introduzidos a uma das personagens mais importantes da história: Betsy (Cybill Shepherd), que trabalha  na campanha do candidato a presidente, Senador Charles Palantine. A obsessão de Travis por relacionamentos e por Betsy fica evidente quando a descreve em seu diário e logo após anota: "Não podem tocar nela".
  Betsy representa para Travis a única coisa pura que existe, alguém que deve ser salva do mundo impuro e nojento, o único que ele conhece. Ele não interage com ela tão cedo, mas passa, provavelmente, horas do lado de fora do prédio onde ela trabalha a observando, como nos é sugerido por uma das cenas.
  Pouco após isso, temos Travis e seus parceiros taxistas em um café, o que é o mais próximo que ele tem de um círculo social, e ainda assim continua claro o seu isolamento, sendo o fato dele ser o taxista mais distante dos outros uma referência óbvia a isso. Outra coisa que podemos perceber sobre Travis é a sua visão negativa do mundo, expressa quando ele conversa com seus companheiros: ele não fala sobre Betsy, ou sobre as eleições, ou qualquer outra coisa que seja, ele fala sobre os problemas e atrocidades que vê pela cidade. O próprio Travis é que se força a viver em um mundo que ele odeia. Ele mesmo não quer acreditar que o mundo possa seja melhor do que ele percebe. Nega a si mesmo que haja uma alternativa.
Travis com os parça no rolê. O fato de ser o mais afastado entre todos referencia sua condição de isolamento e dificuldade em manter relacionamentos.
  Após essa cena, temos a primeira interação entre o taxista e Betsy - ele se oferece para ajudar na candidatura de Palantine, mesmo sem saber absolutamente nada sobre as propostas do candidato, sendo como uma 'desculpa' para falar com Betsy. É nessa cena que vemos o quanto Travis mente para si mesmo: embora ele esteja convencido de que é um homem solitário em um mundo sem esperanças, ele sabe lá no fundo que não é bem verdade - a sua atenção está tão focada em Betsy que sequer percebe o mundo ao seu redor. Ela passa a ser sua razão de vida, sua obsessão. Ele expõe todos seus sentimentos negativos para Betsy pouco antes de convidá-la para sair; ela pergunta: "por que eu deveria sair com você?", em resposta, depois de chamá-la de "a mulher mais linda que já vi", Travis faz uma descrição de suas 'impressões' sobre Betsy: "Eu acho que você é uma pessoa solitária. Eu vejo você aqui às vezes, você vê muita gente e tem todas estas coisas acima da sua mesa e elas não significam nada. Eu pude ver nos seus olhos que você não é uma pessoa feliz, acho que você precisa de algo" - essa é claramente uma descrição de si mesmo, mas como ele nega aceitar este fato, a atribui às outras pessoas. Após tudo isso, Travis leva Betsy para um café.
O primeiro encontro de Travis e Betsy.
 Outra cena importante vem logo após, que é quando Travis conhece pessoalmente o senador Palantine, durante uma de suas corridas; é a primeira vez que vemos ele discutindo abertamente as suas opiniões sobre o mundo - ele diz que é cabo eleitoral do candidato e que diz para todos seus passageiros votarem nele, e cita que o próximo presidente deveria 'dar uma descarga' na cidade, pois ela é como um 'esgoto a céu aberto'. Isso demonstra que o taxista não quer que as coisas mudem, ele não acredita que isso seja possível, ele quer mesmo é que tudo seja destruído. Ao final da cena, vemos que Travis acredita mesmo que Palantine é o homem que pode fazer isso.
Jodie Foster como Iris.
 Continuando com seu trabalho, Travis e nós somos introduzidos a uma nova personagem em uma cena muito importante, Iris (Jodie Foster), uma adolescente de apenas 12 anos, que entra no táxi e simplesmente pede para que ele 'a tire de lá'. Ele não fala e nem se mexe, apenas observa e aceita o que se sucede, que é um homem arrancando a garota a força do carro e depois lhe jogando uma nota de 20 dólares amassada. Ele então vai embora dirigindo seu táxi. Este é um dos acontecimentos no filme que mais marcaram o personagem.
  Travis então vai ser encontrar com Betsy pela segunda vez, e nos dá uma dica para a vida toda: tá em dúvida para onde levar a garota nos primeiros encontros? Leve-a para um cinema pornô! Enfim, brincadeiras à parte, esta é uma das cenas mais interessantes do filme, ela afirma ainda mais o quanto Travis é isolado da sociedade e confinado no seu próprio mundo, considerando aquele tipo de filme amplamente aceitável pois é o que ele próprio costuma assistir, afirmando que inclusive que 'muitos casais vêm assistir filmes deste tipo, é o que eu costumo assistir', para convencer Betsy a entrar no cinema. Claro que ela detesta o cineminha e abandona ele, afirmando que eles 'são diferentes'. Travis então telefona para falar com Betsy para se desculpar, ele até fala que mandou umas flores e pergunta se elas chegaram, o que é negado por ela. É dito que ele ligou para ela outras vezes mas que ela jamais atendeu. Ele confronta ela no prédio onde ela trabalha pouco depois, mas ela não dá a mínima.

Travis tem um gosto bem peculiar para filmes.
  A rejeição de Betsy foi como a confirmação para Travis de que ele estava certo e que todas as pessoas são iguais, 'frias e distantes', que o mundo é ruim e que ele está condenado a ser sozinho o que seria expresso em uma das frases mais marcantes de todo o filme, algumas cenas a seguir). É como se ele tivesse perdido qualquer esperança de algo bom no mundo.
  O filme segue com Travis em uma de suas corridas noturnas, mas com um passageiro (interpretado pelo diretor Martin Scorsese), que afirmava que iria matar sua mulher utilizando uma Magnum .44, porque ela estava o traindo. Este é o estopim para o que Travis viria fazer a seguir, influenciou ele de forma que ele visse a violência como uma solução plausível para seus problemas. É a partir daí que ele começa a amadurecer algumas 'ideias esquisitas' que ele tem na cabeça, das quais viríamos depois. Logo depois, ele para no cafezinho com seus companheiros e pede aconselhamento para o mais experiente, o Mago, que não o pôde ajudar.

Martin Scorsese como o 'passageiro assassino'
  A agonizante rotina do taxista segue, e ele continua em busca de um sentido, e é dirigindo seu táxi novamente que ele reencontra Iris. Ela é como um paralelo a Betsy, ele também a reconhece como alguém que precisa ser salva do mundo nojento e sujo, ele sente que precisa ajudá-la. É como se ele tivesse encontrado sua razão pra viver.
Tá falando comigo?
  Ainda com suas 'ideias ruins' em mente, Travis vai em busca de armas. Antes da negociação começar, a arma que pede é uma Magnum .44, a mesma que o passageiro assassino disse que usaria para matar sua esposa, demonstrando que ele foi inspirado e influenciado por aquele homem. Depois de conseguir as armas, começa a treinar, fazer flexões, levantar peso e etc, é o que falta para que ele execute seu plano. Além de treinar seu corpo e sua mira, treina também sua mente em uma conversa consigo mesmo em frente ao espelho, encenando a forma como ele agiria em uma situação drástica, na cena mais famosa do filme. "You talkin' to me?" - A cena representa perfeitamente os pensamentos dele e um pouco do plano que tem. Representa também Travis como seu próprio antagonista, considerando que ele confronta a si mesmo no espelho. A próxima cena é Travis no mercado metendo o pipoco na cabeça de um assaltante armado; ele nem hesita, e sua única preocupação após matá-lo é o fato de que não tem porte de arma. Para Travis, isto é como a confirmação de que ele pode agir da forma como pretende que vai dar certo.
  Travis resolve se reencontrar com Iris, agora revelada ser uma prostituta de apenas 12 anos, cujo cafetão é um tal de Sport; ele então fala com o cafetão e sai com Iris até um motel. Chegando lá, ele revela não ter interesse no programa e se oferece para ajudá-la. Para a surpresa dele, ela simplesmente parece não se importar tanto com seu estilo de vida. Eles até saem juntos depois, e ainda assim ela não tá nem aí e afirma gostar do Sport, o cafetão. Travis pensou que Iris era o que ele precisava para que finalmente tivesse um sentido na vida, mas estava errado. As pessoas que o taxista quer salvar aparentemente estão melhores sem salvação. A verdade é que ele não se importa de fato com elas, ele quer mesmo é salvá-las para se sentir bem consigo mesmo. A cena que se segue é a de Iris dançando com Sport enquanto ele fala uns clichês ao estilo novela mexicana, do tipo 'não sei o que faria sem você' e 'tenho muita sorte em ter você'. É bem possível que essa cena seja meramente criação da mente de Travis, é a forma que ele imagina Iris, uma garota inocente enganada por um mundo podre.
Travis, de moicano, durante o discurso de Charles Palantine.
  Depois de outra desilusão, Travis decide chutar o pau da barraca e botar seu plano em prática; qual o plano? Matar Charles Palantine durante sua campanha, em plena luz do dia. Palantine, o mesmo que Travis acreditava ser a salvação. Ele prepara suas armas e muda o corte de cabelo, um moicano inspirado nos moicanos do soldados que realizavam missões suicidas durante a Guerra do Vietnã. O plano para matar Palantine é um fracasso, ele foge do local onde o candidato discursava e volta para seu táxi.
  Plano A falhou, vamos ao Plano B, o que envolve Iris - Travis vai até Sport, tem uma curta conversa e aí toda a sua ansiedade e sentimentos negativos explodem quando ele mete o balaço no cafetão. Travis adentra o motel e aí temos uma das mais realistas cenas de violência da história do cinema: intensa, gráfica, crua, um espetáculo, Travis finalmente põe pra fora sua negatividade em forma de violência, o que ele tinha em mente, embora não admitisse, desde o início. Dentro do motel, Travis mata três pessoas, e no final tenta se matar, apontando a arma para a cabeça e disparando, mas a munição já havia acabado - essa tentativa de suicídio é feita na frente de Iris, que estava no motel, o que afirma que ele não estava fazendo aquilo por ela, mas por ele mesmo. Durante o ato, Travis foi ferido e senta-se no sofá, enquanto a polícia entra no quarto. Temos aí a emblemática cena dele apontando o dedo indicador  contra a cabeça e 'disparando' três vezes, pouco antes de ficar inconsciente.

Clássica!
  O filme segue com a notícia de que Travis sobreviveu (está no hospital e esteve em coma) e é agora considerado como um herói pela sociedade graças ao seu ato de atrocidade; enquanto isso, ouvimos o pai de Iris narrando uma carta de agradecimento ao taxista por ter 'trazido sua filha de volta'. Tudo isso contribui para que Travis pense que estava certo o tempo todo, sem remorso. É dito nessa mesma cena que ele quer voltar o mais rápido possível ao trabalho. Por que será, né?
  Finalmente, a última cena: Travis está de volta às ruas. No mesmo táxi. O último passageiro entra no táxi. E é claro que a última passageira tem que ser a Betsy. Graças a reputação do taxista, Betsy finalmente está disposta a aceitar Travis em seu mundo; depois de terminar a corrida, ele simplesmente vai embora, nega a sua única chance de abandonar sua antiga vida e segue dirigindo seu táxi. O filme termina com uma montagem semelhante a do começo do filme, Travis observando a cidade, escura, turva, com luzes piscando, sugerindo que tudo acabou da maneira que começou, que ele não está curado, e que vai matar de novo. Claro que o final de Taxi Driver deixa muito em aberto e é possível diversas interpretações diferentes de como a história acabou, cabe a você decidir.


  A trama de Taxi Driver e o desenvolvimento do personagem são espetaculares, a forma como tudo é abordado e a identificação de quem assiste com o personagem em diversos aspectos são os pontos fortes do filme; para algumas pessoas, a forma como a história é contada pode parecer meio parada e até entediante, não é de fato um filme para todos os gostos; a verdade é que, para se apreciar o máximo desta obra magnífica de Martin Scorsese é necessário ver as coisas na perspectiva do personagem, realmente se aprofundar na mente dele e perceber que todos temos um pouco de Travis Bickle dentro de nós - desde os sentimentos de solidão, vazio, ansiedade, necessidade de inclusão e relacionamentos, e etc; o filme é muito mais profundo do que aparenta.
Toda a narrativa é ótima, ainda mais com os fatores de qualidades técnicas que irei abordar a seguir.

Qualidades técnicas

 
Perfeita atuação do grande Robert De Niro, com certeza uma de suas performances mais marcantes no cinema, que lhe rendeu um indicação ao Oscar de melhor ator em 1977. Destaque para sua dedicação - por durante um mês, De Niro trabalho aproximadamente 12 por dia como taxista, como forma de preparação para o filme.
Robert De Niro e Martin Scorsese
nos bastidores.
  Embora não tenha sido seu primeiro trabalho, Taxi Driver foi o filme da jovem Jodie Foster, na época com apenas 12 anos, que chamou a atenção. É até hoje considerada como uma das melhores atuações por um jovem ator. Futuramente, ela viria a vencer dois Oscars de melhor atriz.
  As atuações no filme são no geral boas.
  A trilha sonora do mestre Bernard Herrman (o mesmo compositor da trilha de filmes como Psicose Um Corpo Que Cai) é um jazz envolvente e que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor trilha sonora original; toca nos melhores momentos possíveis. Foi a última trilha composta por ele.
  A fotografia é bonita e precisa, tal como o som do filme. A dublagem brasileira também está boa.
  A montagem e roteiro são muito bem estruturados e bem pensados; os ângulos de câmera são ótimos e em várias vezes é possível notar simbolismo neles, embora não seja tão fácil; Vejamos alguns exemplos a seguir:

Esta é uma das primeiras cenas do filme, onde Travis vai atrás do emprego de taxista; neste ângulo de câmera, vemos que embora devesse estar prestando total atenção no que estava fazendo, Travis está sempre olhando as coisas pelo lado negativo e não consegue deixar de reparar nas pessoas brigando ao fundo.
Esta é a última cena filmada de cima - trata-se de Travis logo após a matança no motel; é a única cena que o ângulo da câmera foi descrito, ou seja, solicitado que fosse feito exatamente desta forma pelo roteirista Paul Scharader. Ele chamou o ângulo de O Olho De Deus; a cena é na verdade como se fosse o resultado da soma de todas as outras cenas filmadas por cima que vemos ao longo do filme:
Todas as cenas filmadas por cima vistas anteriormente no filme; respectivamente, da esquerda pra direita, de cima pra baixo: Travis consegue o emprego de taxista; O estilo de vida 'ruim' de Travis; A necessidade de relacionamentos; A violência como uma solução plausível; - juntando todas as circunstâncias das cenas filmadas nesta perspectiva, temos a cena do Olho De Deus, mostrando que o próprio Travis fez as coisas serem do jeito que são.
  Entre outros possíveis exemplos.

Connie e Jodie Foster
Curiosidades

  • O compositor Bernard Herrman morreu horas depois de concluir a trilha sonora de Taxi Driver.
  • Como Jodie Foster era muito nova, apenas 12 anos, não podia participar de algumas cenas consideradas 'fortes', então sua irmã, Connie Foster, de 19 anos, foi contratada como dublê de corpo para a atriz.
  • O papel de Travis Bickle foi oferecido inicialmente para o ator Dustin Hoffman, que recusou.
  • A cena mais conhecida do filme, onde Travis fala consigo mesmo na frente do espelho, foi totalmente improvisada por De Niro.
  • Durante seu trabalho como taxista, Robert De Niro disse que foi reconhecido apenas uma vez, mesmo após já ter vencido um Oscar por sua atuação em O Poderoso Chefão: Parte II.
  • Na cena em que Travis se encontra com Betsy no café, ele pede um pedaço de torta de maçã com uma fatia de queijo derretido - o mesmo que o serial killer Ed Gein pediu  em troca de uma confissão completa quando foi preso.

Frases Marcantes:

 
Tá falando comigo? (You talkin' to me?)
  • A solidão me perseguiu a vida toda. Em todos os lugares. Em bares, em carros, calçadas e lojas. Não tem como fugir. Sou o homem solitário de Deus. (Loneliness fallowed me my whole life. Everywhere. In bars, in cars, sidewalks, stores. There's no escape from it. I'm God's lonely man)
  • Aqui está um homem que não vai mais aturar tudo isto, aqui está um homem que reagiu contra a escória, as putas, os cães, a imundice, a merda, aqui está um homem que reagiu. (Here's a man who would not take it anymore, a man who stood up against the scum, the cunts, the dogs, the filth, the shit, here's a man who stood up)


Principais prêmios:

  Palma de Ouro, BAFTA de Melhor Atriz Coadjuvante (Jodie Foster), BAFTA de Melhor Trilha Sonora Original (Bernard Herrman)

Principais indicações:

  Oscar de Melhor Filme, Oscar de Melhor Ator (Robert De Niro), Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Jodie Foster), Oscar de Melhor Trilha Sonora Original (Bernard Herrman), BAFTA de Melhor Filme, Globo de Ouro de Melhor Ator Em Filme Dramático (Robert De Niro), Globo de Ouro de Melhor Roteiro (Paul Scharader)

Dados técnicos:

  Título: Taxi Driver (no Brasil, Taxi Driver - Motorista de Táxi)
  Lançamento: 1976
  Duração: 1h 54m
  Gênero: Drama / Romance Policial
  Elenco: Robert De Niro, Jodie Foster, Cybill Shepherd, Albert Brooks, Harvey Keitel, Martin Scorsese
  Classificação indicativa: 14

Complemento:

  Tive como referência para a análise das cenas um vídeo do canal norte-americano Channel Criswell, que realmente me ajudou a entender mais amplamente a grandeza deste clássico. Para os interessados, vale a pena:

  Parte 1 (INGLÊS)
  Parte 2 (INGLÊS)

Um comentário: